domingo, 2 de junho de 2013

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Educação  
Avaliação
Educar para o Enem ou educar para a vida? Com esse questionamento, Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação, abriu a mesa de debates sobre a utilização do exame como principal parâmetro para a formação dos estudantes. Priscila ressaltou três pontos determinados pela própria Constituição Federal: a educação deve visar o desenvolvimento pleno da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. "O Enem não contempla tudo isso. Ele avalia apenas um recorte das habilidades cognitivas dos estudantes", explica.
Pablo Doberti, diretor do Uno Internacional, acredita que há uma preocupação excessiva das escolas em relação ao exame. "O sistema educacional hoje vive obcecado pelo Enem e pelos vestibulares", destaca.
Gustavo Morita
Pablo Doberti, Priscila Cruz, José Pacheco e Eugênio Cordaro: educar para o Enem ou para a vida?
Já José Pacheco, educador e ex-diretor da Escola da Ponte, em Portugal, questiona a própria existência do Enem. "O que esse exame avalia? Ele é uma avaliação mesmo ou apenas classificação?", pergunta. O educador português defende a extinção das provas das escolas. Atualmente ele participa do Projeto Âncora, em Cotia, que mantém uma escola inspirada no modelo da Escola da Ponte. Ele garante que seus alunos são avaliados, mas não por meio de provas.
Na opinião de Pacheco, o Enem serve apenas para medir a capacidade de memorização a curto prazo dos estudantes. O educador também faz críticas às avaliações de larga escala aplicadas no país, como a Prova Brasil, e discorda da adoção do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como uma medida de qualidade educacional.
"Nós temos hoje um excesso de diagnóstico, mas fazemos muito pouco com os resultados", concorda Priscila Cruz. No entanto, ela discorda do educador português em relação à extinção das provas e ao uso do Ideb. "A criança tem que aprender a fazer prova, porque querendo ou não ela vai se deparar com essa situação ao longo da vida", opina. Quanto ao Ideb, ela acredita que o índice foi um dos propulsores para a melhora, ainda que tímida, de muitas redes. "Acho que temos que repensar as avaliações e ter uma visão crítica em relação a elas, mas não radicalizar e acabar com tudo", ressalta.
 Fonte:
Revista Educação 
Notícias
Fórum Revista Educação 
junho 2013
UOL
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28/05/2013 - 07h20
Há mais de 20 anos, 'Folhinha' alertava sobre desmatamento da mata atlântica de São Paulo
O Dia Nacional da Mata Atlântica foi celebrado nesta segunda-feira, dia 27.
Da vegetação original, que se estendia do Rio Grande do Sul até o Piauí, restou menos de 10%.
A "Folhinha" fez uma reportagem especial, "A Natureza Corre Perigo", sobre o desmatamento nos vários tipos de vegetação brasileira : mata atlântica, floresta amazônica, Pantanal, cerrado e pampas.
Leia um trecho da edição de 23 de junho de 1990.*
“Se você já foi à praia, conhece a mata atlântica. Um pedaço dela está na beira da estrada, na descida da serra para a praia. Essa floresta corre mais perigo que a Amazônia.
A mata atlântica está perto de São Paulo e de cidades grandes. A destruição da floresta acontece por motivos semelhantes aos da destruição da Amazônia.
Quando o Brasil foi descoberto, a mata atlântica existia do Nordeste até o sul do país. Hoje, resta só um pouquinho (5%). E desse restinho, a maior parte está nos Estados de São Paulo e Paraná.
A mata atlântica deveria estar protegida por leis que já existem. Até a Constituição, que é a lei mais importante do país, diz que " a mata atlântica é patrimônio" de todos os brasileiros.
Mas a lei não está sendo respeitada.”
folhinha     (parte integrante  jornal folha de são paulo)

01/06/2013 - 00h01
Velório para cachorro? Crianças falam sobre a morte de seus animais de estimação
Um sino toca às 11h para avisar que o velório está prestes a começar. Ao entrar na capela, a família encontra o corpo em cima de uma mesa, coberto por flores de plástico e por uma manta branca. Atrás dele, há uma imagem de são Francisco de Assis, protetor dos animais.
Debruçados sobre Dara, da raça dogue alemão, Marcos Colombo, 56, e sua mulher, Malena, 50, choram no velório a perda do bicho de estimação que adotaram há dez anos.
“Quando dormia, ela ocupava todo o sofá da sala. Era parte da família. Por isso decidimos preparar o velório, mandar cremá-la [processo que queima o corpo num forno, até virar pó] e guardar as cinzas", conta Marcos, que levou o corpo de Dara para o Memorial Pet, em São Bernardo (SP). O local oferece o serviço por até R$ 4.500.
Se a despedida do animal de estimação é difícil para adultos, para as crianças pode ser pior. Muitas vezes, é o primeiro contato delas com a morte.
BRUNO MOLINERO
DE SÃO PAULO
Folhinha  parte integrante jornal folha de são Paulo

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